(...)Certa vez escrevi um texto sobre a função pública que indignou de tal forma um senhor que ele encerrava o seu mail furibundo,com esta frase maravilhosa sobre a minha pessoa: "Que bela punheta que se perdeu."Reparem que, ao contrário das ofensas mais batidas, esta evita dizer mal dos meus progenitores ao mesmo tempo que atinge o mais ínfimo de mim. Ela afirma isto: "Mas porque é que o pobre do seu ppai se lembrou de ir gastar um dos seus espermatozóides consigo?" Isto é magnífico, com alguma dor, a perda de um belo momento de onanismo, trocado pele miserável concepção da pessoa cuja triste figura podem verificar na foto apensa. Nem o capitão Haddock se lembrou de tal, embora desconfie que a palavra "punheta" não ficasse particularmente bem num livro de Tintim.(...)
João Miguel Tavares - jornalista e director-adjunto da Time Out no sofá da revista LER Junho 2009 sobre o melhor insulto, do ponto de vista qualitativo, que já recebeu.
João Miguel Tavares - jornalista e director-adjunto da Time Out no sofá da revista LER Junho 2009 sobre o melhor insulto, do ponto de vista qualitativo, que já recebeu.
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