segunda-feira, 20 de julho de 2009

Fly me to the moon


Passaram 40 anos desde que um homem, Neil Armstrong, caminhou pela primeira vez na lua. Ficou famosa a frase que proferiu: "É um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade". Creio que se esperava que outros objectivos tivessem sido já alcançados. A meta de Marte parecia o passo lógico seguinte. Entretanto, a Guerra Fria, grande impulsionadora desta corrida de superação humana, terminou. E embora se continuem a fazer extraordinários avanços científicos acerca da compreensão do universo, não mais houve aqueles feitos que nos fazem sonhar. Os sonhos com que nos entretemos na ficção até chegar a hora. Enviar naves tripuladas por esse Universo fora; descobrir se de facto existem outras raças no breu do céu; atravessar os limites do nosso sistema solar primeiro, da nossa galáxia depois.

Quando era mais novo, acalentava a esperança de descobrirmos as grandes respostas durante o meu tempo de vida. Já não tenho essas ilusões ou soberba. Até porque cada resposta acarreta novas perguntas. É o não sabermos tudo que nos impele a novas conquistas. Mas sendo ainda novo, quero acreditar que chegarei a ter a alegria de ver o nosso planeta de órbita. Fosse eu milionário, e já não precisaria de esperar. Assim, fico a aguardar que o conceito low-cost chegue às viagens espaciais.

Links de interesse:

Apollo 11 on the Sea of Tranquility


Apollo 11 40th anniversary

e para quem quiser (re)ver o clássico de George Méliès

Le Voyage dans la Lune (1902)

Sem comentários: