sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Passatempo "Pobres e mal-agradecidos"

    Nos últimos tempos, têm-se multiplicado os passatempos para oferecer livros nos mais variados blogs. Não há fome que não dê em fartura, e ainda bem que assim é. Participo em muitos destes passatempos e já ganhei alguns. Tenho verificado no entanto, um aumento no número de insinuações acerca da transparência dos mesmos. Cada um pensa o que quer, mas eu encaro estas iniciativas de boa-fé na honestidade de quem as organiza. Até onde sei, não retiram qualquer vantagem dos mesmos, e convenhamos que os prémios não são assim tão valiosos. 
 
    Por mais que goste de receber livros que me agradam de borla, tento não perder de vista que falamos de simples passatempos. As únicas exigências que me parecem legítimas fazer aos seus responsáveis, é que os termos de participação e os critérios para determinar os vencedores, sejam explicitados o melhor possível.
 
    A quem quiser continuar a alimentar suspeitas, digo sinceramente que acho não valer a pena. Porque se quem organiza estes passatempos os quiser falsear, nada mais fácil de fazer. É verdade que, nem que seja estatisticamente, é provável que aconteçam algumas trafulhices. Mas a quem estiver convencido de estar perante uma farsa, resta sempre a possibilidade de não participar nos mesmos. Agora fazê-lo, e posteriormente questionar a hombridade de quem os organizou, parece-me rude e sinal de alguma ingratidão. Se fosse eu a organizar um destes passatempos, e me deparasse com esse tipo de reacções, muito provavelmente ficaria irritado e a considerar se valia a pena continuar a fazê-lo. 

Versão alargadada dos comentários que deixei hoje numa discussão sobre este assunto no Porta-livros.

2 comentários:

Célia disse...

Disseste tudo. As pessoas levam as coisas demasiado a sério. Acho que existe razão para reclamar (já o fiz a propósito de um passatempo los livros de bolso Leya) quando os vencedores vão claramente contra as regras do passatempo. De resto, apenas de trata de duvidar da boa-fé das pessoas (dor de cotovelo, talvez?). Já tive comentários de toda a espécie por causa dos passatempos... chegaram a sugerir-me que em vez de fazer uma selecção aleatória, em que dava os livros a quem quisesse, devia definir os vencedores de x em x participações. Sugestão espectacular.
De resto, também foram os comentários a um passatempo que se tornaram na gota d'água que me fez acabar com os comentários no blog. Dessa vez, foi porque lhes dei o link do sítio onde podiam encontrar uma das respostas certas, mas eles decidiram ir procurar no google e encontraram uma resposta errada noutro sítio. Supostamente, eu deveria vasculhar na Internet inteira para ver se tudo coincidia e evitar que os pobres participantes tivessem de encarar a hipótese de se depararem com uma resposta errada. Sou só eu, ou isto é completamente surreal? A isto, seguiram-se um chorrilho de insultos, que incluíram a abertura de um blog para expôr a situação e continuar a insultar-me. Uau, deve ser mesmo importante. Enfim, como disse no início, acho as pessoas por vezes perdem um pouco de noção do que realmente importa.

Nunca considerei deixar de realizar passatempos, porque se estivesse do outro lado também gostaria de ter estas oportunidades... Não tenho é de aturar gente mal-diposta e sem mais nada para fazer.

Para terminar: os meus parabéns pelo teu blog. Revejo-me basicamente em tudo o que escreves ;)

Gomes disse...

:) Fui um dos preguiçosos que quis atalhar caminho nesse concurso. Pior para mim.

É pena que tenhas decidido acabar com os comentários devido a esses comportamentos. Mas compreendo, e a decisão só diz respeito a ti.

Parece que o simples facto de se participar nestes passatempos atribui o direito a vencer. Nem que seja pelo esforço.

A blogosfera parece ser um meio particularmente susceptível. Parece que qualquer pretexto é suficiente para as pessoas se engalfinharem.

Obrigado pelos parabéns. É sempre bom ver um cliente satisfeito. :)

Um abraço