quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lançamentos que me ficaram na retina



 
 
O Sindicato dos Polícias Iídiches
Chabon, Michael
«Um dos melhores romances literários, ao nível de Philip K. Dick e Philip Roth.» ('Qué Leer') O autor é Prémio Pulitzer, o livro venceu o Nebula Award, o The Locus Award, o Hugo Award e o Sidewise Award for Alternate History. Será brevemente adaptado para o cinema pelas mãos dos irmãos Joel e Ethan Cohen. Ao longo de sessenta anos, refugiados judeus e os seus descendentes prosperaram no Distrito Federal de Sitka, um refúgio temporário criado no rescaldo das revelações do Holocausto e do chocante colapso do recém-criado Estado de Israel. Orgulhosos, gratos e esperançosos de se tornarem americanos, os judeus do Distrito de Sitka criaram um pequeno mundo num pedaço no Alasca, uma cidade fronteiriça vibrante, corajosa e complexa, que pulsava ao ritmo do dialecto iídiche. Por sessenta anos foram deixados sós, negligenciados e esquecidos, mas agora, os ventos da História ameaçam devolver a região aos nativos locais. O detective de homicídios Meyer Landsman, da Polícia Distrital, já tem problemas suficientes para ainda se preocupar com a Reversão, a grande devolução do território. A sua vida é uma confusão, um naufrágio. O seu casamento e a sua carreira são um desastre. Para piorar, a nova supervisora de Landsman é o amor da sua vida, mas também o seu pior pesadelo. Até que no hotel decadente onde ele está hospedado alguém comete um homicídio mesmo debaixo do seu nariz. Por hábito, obrigação e um misterioso sentimento de que esse caso lhe oferece, de algum modo, a própria redenção, Landsman começa a investigar a morte do seu vizinho, um ex-prodígio do xadrez.

«...um livro excepcional e de difícil classificação: é ao mesmo tempo um policial na linha ortodoxa de noir americano de entre os anos 30 e 50, um romance "literário" de História alternativa, e recebeu, pelo menos, quatro prémios de ficção científica...»
Público, ípsilon

«...pastiche simultâneo de Raymond Chandler e Lenny Bruce e cuja metáfora central é um problema de xadrez concebido por Nabokov.»
Rogério Casanova, Expresso, actual

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