Com um novo ano, costumam vir as resoluções. Afinal, este ano é que é. Ou pode ser pelo menos, porque não pode um homem desencorajar. No que a livros se refere, não sou muito dado às mesmas. Nada de listas fixas a ler, desafios literários ou afins. Feitios. Contento-me em fazer nota de alguns livros e autores que ao tempo me rondam, desafiando-me a pegar-lhes, finalmente passando do projecto à prática.
É o caso de autores como Saramago, Roth e Murakami, de quem pretendo ler mais. A estes se junta um famigerado clássico ou dois, provavelmente de entre Os Miseráveis, Moby Dick ou Crime e Castigo. Acresce ainda o projecto de anos passados, que de àguas de bacalhau não tem passado, de ler mais sobre a Segunda Grande Guerra. Com moderação, como convém ao assunto, um calhamaço de cada vez.
E quanto a compras...poucas. Por todos os motivos e mais algum. É o dinheiro que faz mais falta noutros lados, enquanto que livros é coisa que não falta cá por casa. Mas para ser sincero, não é só isso. O desânimo que se sente em redor de tudo e todos acaba por frustrar o prazer da compra de mais um livro, que passa a vir de braço dado com um travo de remorso. Por isso, este ano, por todos os motivos e mais algum, vou, pela primeira vez em muito tempo, certamente ler mais livros do que aqueles que vou comprando.
Mas na realidade, há uma resolução que gostava muito de cumprir, mesmo que de forma inacabada. A de reunir e organizar a minha biblioteca, cuja sina nos últimos anos tem sido a de estar dispersa por dois, três, e até mesmo quatro lugares diferentes. Isso deixar-me-ia feliz. E bem vistas as coisas, acabam por não ser tão poucas resoluções quanto isso...
Sem comentários:
Enviar um comentário