terça-feira, 23 de março de 2010

Cem anos de Kurosawa

  
   Se Akira Kurosawa fosse vivo, celebraria hoje 100 anos. O realizador japonês é ainda hoje um dos ícones do cinema mundial, e a sua obra continua a reflectir-se em muito do que se filma. Não apenas na abordagem de temas como a honra e a culpa, mas também nos conceitos visuais que introduziu, nomeadamente a forma como utilizava a cor nas suas películas. Muitos dos seus filmes foram posteriormente alvo de adaptações, umas mais autorizadas que outras. As mais famosas são provavelmente The Magnificent Seven, remake americano de Seven Samurais (Shichinin no Samurai), e os western spaghetti celebrizados por Sergio Leone, o qual encontrou grande parte da sua inspiração no cineasta nipónico.

   Como é costume nestas efemérides, são muitos os que falam como detendo um profundo conhecimento do autor. Não é o meu caso. Conheço pouco, muito pouco. Apenas o suficiente para ter consciência do que estou a perder quando permito que os seus filmes continuem na categoria de "por ver", em detrimento de muita coisa que acaba por ter prioridade apenas por ser mais recente. A pequena resolução pessoal de Março, na área do lazer, será ver um filme de Kurosawa por mês. Se o continuasse a adiar, o mais provável seria acabar por não o fazer.

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